Stênio Ribeiro
Repórter da Agência Brasil
Brasília – A defesa do meio ambiente e das riquezas naturais é condição básica para garantir a qualidade de vida para nossos filhos, disse hoje a ministra Marina Silva ao participar das comemorações do Dia Mundial do Meio Ambiente em Brasília. Por isso, segundo ela, é importante envolvê-los, cada dia mais, nas ações de preservação do planeta. "O futuro das novas gerações está começando agora", afirmou.
Marina Silva lançou, no Parque da Cidade, as ações de preparação para a II Conferência Nacional Infanto-Juvenil pelo Meio Ambiente, que ocorrerá no mês de dezembro em Brasília.
O encontro, realizado em parceria com o Ministério da Educação, reunirá alunos do ensino fundamental de todo o país e terá também a participação de familiares e professores. O objetivo da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad) do MEC é despertar a consciência preservacionista nos jovens.
A primeira conferência, em 2003, contou com a participação de 6 milhões de pessoas. O secretário-executivo do MEC, Fernando Hadad, disse, em nome do ministro Tarso Genro, que a meta neste ano é atingir 10 milhões de pessoas com discussões sobre mudanças climáticas, biodiversidade, segurança alimentar, diversidade étnico-racial e questões indígenas, entre outras.
Cerca de 700 alunos de até 14 anos serão nomeados delegados de suas escolas para participar da conferência. No primeiro encontro, coube a dois jovens delegados, Pedro Gabriel Cotez e Monique Valério, receber autorização da ministra Marina Silva para o início formal dos debates da conferência deste ano.
A solenidade começou depois do meio-dia, mas desde cedo foram montadas barracas para gincanas, jogos e brincadeiras; quase todas envolvendo crianças e adolescentes. Apesar do clima frio, populares assistiram apresentações de grupos musicais, palhaços, capoeira e outras atividades.
O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) distribuiu folhetos sobre preservação ambiental, combate às queimadas e à exploração irregular de madeiras. A ação teve o apoio de organizações não-governamentais, como o Greenpeace, que também armaram barracas no gramado do Parque da Cidade.