Banco do Brasil pretende abrir escritório na Coréia do Sul, diz diretor

27/05/2005 - 14h24

Spensy Pimentel
Enviado especial
e Stênio Ribeiro
Repórter da Agência Brasil

Tóquio - Os 290 mil brasileiros que moram atualmente no Japão – quase todos descendentes de japoneses, chamados dekasseguis – são importante fonte de divisas para o Brasil; e isso determina uma presença maior e constante do Banco do Brasil naquele país, conforme afirmou o diretor da Área Internacional do BB, Augusto Braúna Pinheiro.

Durante encontro com empresários japoneses, ele informou que o BB opera no Japão há 33 anos e nos últimos 15 anos, tem dirigido mais sua atuação para a comunidade brasileira que trabalha lá. Tanto que mais de 60% das transferências de dinheiro para os familiares no Brasil passaram pelo BB, no ano passado, somando US$ 900 milhões, acrescentou Augusto Pinheiro.

Além do atendimento nas principais cidades do Japão, o diretor disse que o BB oferece assistência também aos japoneses que desembarcam no Brasil, bem como aos dekasseguis que retornam, para orientação de negócios. "A cada dia que passa procuramos oferecer mais produtos e serviços a eles", afirmou.

Segundo Pinheiro, o BB está sempre envolvido de alguma forma nas ações de apoio social aos brasileiros que residem no Japão. A presença do banco, acrescentou, será ampliada em breve também para a Coréia do Sul, com um escritório de representação em Seul, por onde o presidente Luiz Inácio Lula da Silva iniciou essa viagem.

O comércio Brasil-Coréia do Sul, explicou, atingiu no ano passado US$ 3,1 bilhões.