Marcela Rebelo
Repórter da agência Brasil
Brasília – O depoimento do ex-diretor de Administração dos Correios, Antonio Osório, foi suspenso, porque a Policia Federal não o encontrou nem no apartamento em Salvador nem no hotel onde morava em Brasília. O depoimento estava previsto para as 14 horas, na Superintendência da PF em Salvador. Osório, um dos acusados de participar de esquema de corrupção nos Correios, continua desaparecido.
O depoimento do assessor de Osório, Fernando Godoy, que estava marcado para as 16 horas na sede da PF em Brasília, foi antecipado para 14 horas.
O ex-chefe do Departamento de Contratação e Administração de Material dos Correios, Maurício Marinho, continua a depor. Ele chegou à sede da Polícia Federal por volta de 9 horas e está sendo ouvido pelo delegado Luiz Flávio Zampronha. Ele está acompanhado por dois advogados.
Segundo a Assessoria de Imprensa da PF, Marinho está respondendo a todas as perguntas do delegado. Um dos advogados do acusado, José Ricardo Baitelo, disse aos assessores da PF que Marinho afirmou que os R$ 3 mil que recebeu foram pagamento por uma consultoria que tinha prestado aos empresários e que esse valor seria doado a uma instituição de caridade. De acordo com o advogado, a denúncia de corrupção seria uma armação política contra Marinho.