Gil defende desarmamento e inclusão social para uma cultura de paz no Brasil

17/04/2005 - 12h58

Liésio Pereira
Repórter da Agência Brasil

São Paulo - O ministro da Cultura, Gilberto Gil, defendeu hoje, nesta capital, que a luta pelo desarmamento deve correr em paralelo com outros projetos de inclusão social para que o país atinja uma cultura da paz. "Não acredito em separação – primeiro tem que fazer isso para depois fazer aquilo – acho que faz-se tudo ao mesmo tempo", afirmou.

"Enquanto nós estamos tentando criar esse instrumento de ajuda à cultura da paz, que é o desarmamento, temos também que investir na educação, nos projetos sociais, nos projetos culturais que tenham uma interface importante com a inclusão social, com a retirada das pessoas, especialmente os jovens, das áreas de risco, das atividades mais arriscadas. Tudo isso é um trabalho conjunto do governo e, ao mesmo tempo, da sociedade, das empresas, das famílias, os pais, as mães, os irmãos", acrescentou.

O ministro participou de Ato Ecumênico da Campanha de Desarmamento, na Catedral da Sé, reunindo milhares de pessoas em uma missa celebrada pelo secretário-geral da Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Dom Odilo Pedro Scherer, seguida de show com a presença de diversos artistas. O ministro Gilberto Gil encerrou a cerimônia cantando a música "A Paz", de sua autoria em parceria com João Donato.