Rio, 8/4/2005 (Agência Brasil - ABr) - A criação das chamadas contas simplificadas em julho de 2004 representou um avanço "fantástico" para a inserção dos trabalhadores informais na economia. A afirmação foi feita hoje pelo diretor de Normas e Organização do Banco Central, Sérgio Darcy, durante encontro no Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças (Ibef-RJ).

De julho até dezembro do ano passado, o número de contas simplificadas abertas no país atingiu 4,618 milhões em cinco redes bancárias, sendo o maior número apresentado pela Caixa Econômica Federal - 2,542 milhões de contas. Mas, segundo Darcy, o total de contas simplificadas pode ser muito maior, considerando o aumento do número de instituições que aderiram ao programa.

Sérgio Darcy disse que está negociando com a Caixa Econômica a possibilidade de ampliar o limite para manutenção de depósitos na conta simplificada, que hoje é de R$ 1 mil. O objetivo é aumentar o volume médio movimentado no programa. "Nós estamos querendo estudar como podemos atender aos clientes sem perder a qualidade em relação à lavagem de dinheiro". De acordo com Darcy, o potencial de abertura de contas simplificadas no Brasil é de 40 milhões de pessoas.