Aécio Amado
Repórter da Agência Brasil
Rio - O atendimento no hospital de Campanha da Marinha no Rio de Janeiro não pode desafogar a emergência do hospital Souza Aguiar, avalia o interventor Roberto Bitencourtte. Mesmo com a grande procura por atendimento na unidade de Campanha, aproximadamente 300 pessoas também aguardavam no setor de emergência do Souza Aguiar. Na manhã de hoje (28), cerca de 600 pessoas procuraram atendimento da unidade da Marinha, que tem capacidade para dar assistência a 400 pessoas.
Para Bitencourtte, a espera por atendimento nas duas unidades "é um retrato fiel da desarticulação do sistema de saúde do Rio de Janeiro". "As pessoas estão vindo aqui (no hospital da Marinha) com as solicitações mais singelas. É um pedido de exame, a solicitação de um atestado médico, consulta de especialista, pedido de raio X".
O diretor do departamento de Atenção Especializada do Ministério da Saúde, Arthur Chioro, disse hoje (28) que a prefeitura do Rio poderá ser descredenciada do Sistema Único de Saúde (SUS) se não for adotada uma política de reestruturação da rede básica e das equipes do Programa Saúde de Família no município.