Daisy Nascimento
Repórter da Agência Brasil

Rio - Até o final da semana o Ministério da Saúde deve contratar 456 médicos, enfermeiros, auxiliares de enfermagem e socorristas, além de 200 motoristas para trabalhar no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU). Ontem (21), a prefeitura do Rio devolveu as 17 ambulâncias do programa, que estavam guardadas desde o final do ano passado em um depósito no bairro do Maracanã, zona norte da cidade. Ao todo, 74 ambulâncias prestarão socorro pré-hospitalar à população. Os veículos já foram equipados com Unidade de Terapia Intensiva (UTI), mas ainda faltam ser instalados equipamentos como respiradores, monitores cardíacos e equipamentos de oxigênio.

De acordo com o secretário de Atenção à Saúde do ministério, Jorge Solla, depois de contratatos, os funcionários passarão por um período de capacitação com profissionais de dez capitais onde o SAMU já foi implantado. O treinamento deverá durar duas semanas.

O ministério está investindo R$ 300 milhões do orçamento deste ano para colocar o serviço em funcionamento. "Nós damos tudo para que tudo seja feito num tempo menor possível, mas temos de convir que precisamos ter um mínimo de nivelamento da equipe para fazermos uma assistência de qualidade e para que ela possa operar todos os recursos que estão disponíveis à população", explicou o secretário.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência faz parte do Sistema Único de Saúde (SUS) e foi lançado em 2003 pelo ministério. O atendimento é realizado por equipes de profissionais de saúde que recebem as chamadas gratuitas através do número 192. Os pedidos são atendidos nas centrais de regulação por um médico, presente 24 horas por dia. Segundo Jorge Solla , 50 milhões de pessoas já são beneficiadas com o serviço no país.