Liésio Pereira
Repórter da Agência Brasil
São Paulo - O Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região informou hoje que recebeu medidas judiciais questionando a liminar que determinou intervenção na Viação Aérea São Paulo (Vasp), concedida pelo juiz da 14ª Vara do Trabalho de São Paulo, Lúcio Pereira de Souza.
O primeiro requerimento veio dos réus da ação - o empresário Wagner Canhedo, familiares e empresas do grupo - que entraram com mandato de segurança pedindo a suspensão da liminar. O Departamento de Aviação Civil (DAC), representado pela Advocacia Geral da União (AGU), entrou com pedido para suspender sua nomeação como interventor da Vasp, argumentando que a função é incompatível com suas atribuições legais.
A liminar que determinou a intervenção na Vasp foi concedida na última semana em função de ação civil pública do Ministério Público do Trabalho, Sindicato Nacional dos Aeronautas e Sindicato dos Aeroviários de São Paulo. O despacho autorizou a busca e apreensão de todos os objetos, documentos, papéis, livros comerciais, computadores e arquivos magnéticos que estejam relacionados ao caso em todas as dependências da Vasp no país. Foi determinado também a "indisponibilidade e bloqueio de todos os bens móveis e imóveis, veículos e ativos em nome dos réus".