Keite Camacho
Repórter da Agência Brasil
Brasília - O Brasil tem uma meta arrojada de levar a 30% a relação entre o comércio exterior e o Produto Interno Bruto (PIB) – que internacionalmente mede o grau de abertura de um país. Isso reduz o risco-país (que mede a desconfiança dos investidores no Brasil), as taxa de juros e tem um impacto sobre a produtividade interna.
A afirmação foi feita pelo ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio exterior, Luiz Fernando Furlan, durante a 11ª Reunião Plenária do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES) no Palácio do Planalto.
"Quanto mais aberta é uma economia, maior a capacidade de gerar recursos e menor o risco. Isso terá um impacto muito positivo para que nós possamos quebrar a barreira dos 400 pontos (faixa em que se situa o risco-Brasil) e buscar a barreira dos 200 pontos, como já alcançou o México, como o Chile tem hoje 85 pontos de risco".
Segundo Furlan, o risco-Brasil é o quinto maior do mundo. O ministro acrescentou que o país era considerado um dos mais fechados mundialmente, tendo permanecido toda a década de 90 abaixo de 15% de relação comércio exterior-PIB.