Rio, 2/2/2005 (Agência Brasil - ABr) - O ministro da Saúde, Humberto Costa, disse hoje que a futura Lei de Biossegurança, que está tramitando no Congresso Nacional, será um avanço para as pesquisas com células-tronco no país, pois permite utilizar células-tronco embrionárias em pesquisas e terapias.

Apesar disso, o projeto de lei impõe algumas restrições, como a liberação somente daqueles embriões que sejam inviáveis ou que estejam congelados há, pelo menos, três anos. Isso, com o consentimento dos pais e com a aprovação dos comitês de ética em pesquisa.

"O ideal é que pudéssemos fazer a pesquisa com embriões em outras condições, mas, sem dúvida, mesmo com essa restrição, já será um avanço muito expressivo se conseguirmos isso (a aprovação do projeto de lei)", disse Humberto Costa.

As células-tronco embrionárias seriam as únicas capazes de se transformar em qualquer tecido, ao contrário das células-tronco extraídas do sangue de cordão umbilical e da medula óssea, que dão origem a apenas a alguns tipos de tecidos. A questão é que, para extrair a célula, o embrião é destruído.