Irene Lôbo
Repórter da Agência Brasil

Brasília - Ao participar da solenidade de início das atividades judiciárias de 2005, o ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, afirmou que a reforma do Judiciário não é um ponto de chegada, mas de partida. "Ela é um plano de vôo, um primeiro passo na direção da construção de um poder Judiciário mais rápido, eficiente e mais perto de todos", disse.

Bastos disse que agora é preciso fazer a reforma infra-constitucional e a reforma da gestão do poder Judiciário. Ele explicou que é necessário simplificar "as regras do jogo", a fim de torná-las mais fáceis de serem executadas.

O ministro citou uma pesquisa realizada pelo Ministério da Justiça que chegou à conclusão de que alguns recursos dificultam o andamento do poder Judiciário. "É preciso uma grande mudança de cultura e de mentalidade. Acredito que este ano de 2005 vai ser o começo do ano do Brasil, mas o ano de 2005 com a instalação e o funcionamento do Conselho Nacional de Justiça pode ser o ano do poder Judiciário".