Keite Camacho
Repórter da Agência Brasil

Brasília - O deputado Luiz Eduardo Grenhalgh (PT-SP), um dos candidatos à presidência da Câmara dos Deputados, disse "ser injusto o que estão fazendo comigo", ao se referir à reportagem publicada pelo jornal Folha de São Paulo. O jornal veiculou trechos de uma conversa que cita Grenhalgh como mentor de um suposto esquema de propina em 1989 na prefeitura de São Paulo. Na época, ele era secretário da prefeita Luiza Erundina. A prefeitura do PT teria pedido patrocínio financeiro à incorporadora Lubeca para a campanha presidencial do partido. Em troca, a empresa buscava aprovação para um projeto urbanístico, emperrado na prefeitura.

Grenhalgh participou de café da manhã na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e seguiu depois para o Rio de Janeiro, onde dá continuidade à sua campanha pela presidência da Câmara. Ele segue amanhã (2) para o Tocantins. Grenhalgh informou que prepara um CD Rom a ser distribuído entre os parlamentares, com mensagens do atual presidente da Casa, João Paulo Cunha (PT-SP), e suas sobre o que pretende fazer no comando da Câmara.