Paula Menna Barreto
Repórter da Agência Brasil
Brasília - O Brasil passa a adotar metodologia recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para a identificação de casos de hanseníase e deixa de ocupar o primeiro lugar no mundo em prevalência da doença. Atualmente, existem no país 29.783 registros da doença.
Hoje, Dia Mundial de Luta contra a Hanseníase, o Ministério da Saúde ressaltou, ao divulgar o Programa Nacional de Eliminação da Hanseníase para 2005, que o maior problema ainda é a alta incidência da doença em crianças de até 15 anos.
"Criança com hanseníase é um sinal de alerta, temos 4 mil casos", diz Jarbas Barbosa, secretário de Vigilância em Saúde. Segundo ele, as crianças são contaminadas em casa pelos os adultos sem tratamento.
Para Vera Andrade, consultora da OMS, é provável que o Brasil consiga eliminar a doença, entretanto, ainda deve continuar no grupo de nove países com o maior número de casos de hanseníase.