Ministro diz que mudanças na Embrapa não prestigiam a agricultura empresarial

21/01/2005 - 15h42

Brasília - O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Roberto Rodrigues, disse hoje que "a agricultura familiar tem, e continuará tendo, conforme determinação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, prioridade nas políticas executadas pelo Ministério da Agricultura e pela Embrapa", portanto, as mudanças na diretoria da empresa não representam nenhuma preferência da atividade agrícola empresarial em detrimento da agricultura familiar. Segundo ele, "ambas se inserem no agronegócio e não há quaisquer antagonismos entre elas."

Rodrigues reiterou que a troca no comando da estatal faz parte da reestruturação administrativa do ministério. "O compromisso da Embrapa é com a ciência", disse o ministro. Ele garantiu que os novos diretores da estatal não vão privilegiar nenhuma área em detrimento de outra. O ministro lembrou também que o novo presidente da empresa é de origem de uma família de agricultores familiares do interior de São Paulo.

O ministro informou que aguarda a resposta do ex-diretor da Embrapa, Clayton Campanhola, em relação ao convite para assumir a chefia do Pólo de Biocombustíveis de Piracicaba, no interior paulista. "O pólo pode vir a ser uma nova Embrapa", ressaltou, destacando a importância que a agroenergia deverá assumir no mercado mundial nos próximos anos.

Com informações do Ministério da Agricultura