Aécio amado
Repórter da Agência Brasil
Rio - As Indústrias Nucleares do Brasil (INB) estão com suas atividades paralisadas por causa da greve que atinge todas as unidades da empresa. Os funcionários não aceitaram a proposta de reajuste salarial de 7,9% apresentada pela INB. De acordo com um dos líderes do movimento, Marco Antônio Correa da Silva, os empregados querem a recomposição de parte da defasagem salarial de 67% e a implantação do plano de cargos e salários. Marco Antônio informou que a greve parou, inclusive, o serviço de recarga de combustível das Usinas Nucleares de Angra 1 e 2. Ainda segundo o líder sindical, apesar da paralisação os funcionários vão continuar negociando com os diretores da INB. Na próxima terça-feira eles realizam uma nova assembléia.
A Eletronuclear, empresa que administra as usinas de Angra dos Reis, informou por meio de sua assessoria de imprensa que a paralisação do serviço de recarga de combustível não vai afetar o funcionamento de Angra 1 e 2. Segundo a assessoria, o combustível de Angra 1 já está garantido, e a recarga vai ocorrer no dia 26 de fevereiro. Quanto a Angra 2, o programa de recarga prevê a troca somente em meados de setembro, e só causaria problemas se a greve das Indústrias Nucleares do Brasil se estendesse por mais de dois meses.