Juliana Cézar Nunes
Repórter da Agência Brasil
Brasília – Uma parceria, assinada hoje pela Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir) e o Ministério das Cidades prevê a construção de 50 mil novas unidades habitacionais nos próximos quatro anos. Calcula-se que das 400 mil casas quilombolas, 200 mil estão em condições precárias e sem estrutura de saneamento ambiental.
"Só na região próxima a Alcântara (Base Aérea no Maranhão) vamos construir 310 casas. Em Porto Alegre, no primeiro quilombo reconhecido em área urbana, serão 30 novas habitações", contabiliza o ministro das Cidades, Olívio Dutra. De acordo com ele, o cronograma de obras prevê a construção de três mil moradias ainda em 2005.
Para a primeira etapa, está previsto um investimento de R$ 27 milhões, sendo R$ 21 milhões do Ministério das Cidades e mais R$ 6 milhões da Fundação Nacional de Saúde (Funasa). O projeto habitacional colocado em prática a partir de agora toma como modelo ações desenvolvidas no quilombo Kalunga (GO). As casas são construídas preservando, por exemplo, o fogão de lenha no centro da moradia.