Sucesso da política econômica é resultado de trabalho sério e de equipe, diz Palocci

06/12/2004 - 11h25

Daniel Lima
Repórter da Agência Brasil

Brasília - O ministro da Fazenda, Antonio Palocci, disse hoje que o trabalho dos procuradores da Fazenda Nacional e dos funcionários da Receita Federal garantem não só a arrecadação para os programas sociais do governo, mas democracia e a justiça na coleta dos impostos.

Segundo Palocci, se não houver uma atuação decisiva quanto a sonegação fiscal e contra a cobrança inadequada dos tributos, a democracia estará comprometida, assim como a justiça social.

Dirigindo-se aos procuradores, Palocci afirmou que a cobrança de tributos e a da dívida ativa, não têm relação com melhores recursos para o estado e com o equilíbrio desses recursos, mas, sim, com a concorrência desleal, porque a sonegação fiscal é um procedimento que interfere no processo de crescimento econômico .

"Portanto, o combate adequado a essas práticas é uma atitude que tem que ser praticada de maneira sistemática e profissional para que a justiça tributária possa existir de forma progressiva", ressaltou o ministro na abertura do 2º Encontro de Planejamento e Gestão da Procuradoria Geral da Fazenda Nacional, em Brasília.

Palocci disse ainda que duas coisas dão orgulho a ele no trabalho do Ministério da Fazenda: o primeiro diz respeito à "debelação de uma forte crise", pois no seu entender houve um ajuste nos fundamentos econômicos do país, com a retomada do crescimento, além de indicadores mais fortes do que nos últimos dez anos.

"Além disso, o trabalho do Ministério da Fazenda somado ao esforço dos demais ministérios da área econômica e à posição sempre forte do presidente Lula, fez com que ao longo desses dois anos pudéssemos cumprir amplamente as funções e as responsabilidades para as quais estamos colocados a cumprir", destacou.

O segundo motivo, no entender de Palocci, é a qualidade profissional de todos os setores do ministério. Para ele, "os resultados são frutos desse profissionalismo que se observa na Receita Federal, no Tesouro Nacional, na Procuradoria da Fazenda Nacional e em todos os funcionários da pasta.

"A cada governo se coloca uma prioridade e um rumo, mas é certo que ao longo de décadas e dos anos os profissionais é quem dão a estabilidade e a continuidade dos trabalhos que são realizados", enfatizou.