Lourenço Melo
Repórter da Agência Brasil

Brasília - O programa Farmácia Popular do Brasil, do Ministério da Saúde, começou a ser implantado em junho e já conta com 26 farmácias instaladas em São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Bahia e Goiás. A meta é chegar a 100 unidades funcionando em todo o país ao final do primeiro ano de programa, vendendo medicamentos para a população carente com preços até 90% mais baratos que os praticados nas farmácias e drogarias. Em janeiro devem ser abertas 10 unidades, inclusive em Sobradinho, que será a primeira do Distrito Federal.

Para o coordenador Geral da Farmácia Popular do Brasil, Dirceu Barbano, a iniciativa se destina a atender às pessoas que pagam planos de saúde privados ou usam os serviços médicos das empresas em que trabalham e têm dificuldades para arcar com os preços dos medicamentos. Na Farmácia Popular eles são adquiridos pela Fundação Oswaldo Cruz, do Ministério da Saúde, através de pregões públicos, com prioridade para aquisição a laboratórios públicos e aos genéricos das indústrias privadas.

Em entrevista ao Programa Revista Brasil, da Rádio Nacional (Brasília AM), Dirceu Barbano destacou que o grupo de medicamentos disponível na Farmácia Popular envolve os mais comuns para tratamento das principais doenças. O programa começou oferecendo 86 itens, e depois foram incluídos mais 4, inclusive preservativos. A previsão é que até o final deste mês a oferta de medicamentos seja ampliada para 115 itens.