Eduardo Mamcasz
Repórter da Agência Brasil
Salvador - A necessidade de profissionalizar o turismo ecológico, de forma que a atividade não agrida a natureza, de qual depende, e também beneficie a comunidade onde ocorre, foi a tônica dos debates de hoje, segundo dia do Fórum Mundial de Turismo.
O gerente da Ecoturismo-Conservação Internacional, Alexandre Prado, entidade com sede nos Estados Unidos, que atua também no Brasil, principalmente na região do Pantanal, defendeu a profissionalização do ecoturismo para evitar a "imagem do mochileiro", que não exigiria a
infra-estrutura necessária.
"Turismo sustentável é exigência de mercado", disse, por sua vez, Tom Salannimi, da Tours Operators, associação ligada a iniciativas para o turismo sustentável. Ele disse que preservação do meio ambiente, no caso do turismo ecológico, acontece por exigência do mercado ‘mesmo que vise o lucro".
Entre as experiências apresentadas no Seminário sobre Turismo Sustentável , ganhou espaço a Reserva de Mamirauá, no Amazonas, coordenada por Paulo Paiva, do Ministério da Ciência e Tecnologia. Paiva garantiu que o projeto é de ecoturismo de uso sustentável e que compra produtos e serviços da comunidade local onde são investidos os lucros.