Lúcia Nórcio
Repórter da Agência Brasil
Paraná - O Ministério da Agricultura restituiu ao Paraná a condição de área livre do mormo, doença causada por uma bactéria conhecida como Burkolderia Mallei, que acomete cavalos, e de forma mais grave asininos (jumentos) e muares (mulas e burros). O estado estava na condição de zona infectada desde o início do mês de agosto, quando foi registrado um caso isolado da doença em um haras do município de São José dos Pinhais.
O cavalo doente foi transportado clandestinamente da região de Indaial, em Santa Catarina, para o Paraná. Logo que percebeu os sintomas, o proprietário do animal comunicou ao Ministério da Agricultura e ao Defis - Departamento de Defesa, Fiscalização e Sanidade Agropecuária da Secretaria da Agricultura. Após a notificação, técnicos do Defis tomaram todas as medidas de prevenção e de defesa, inclusive sacrificando o cavalo afetado, para evitar que outros animais fossem contaminados.
A partir de agora, por determinação do Ministério da Agricultura, o Paraná fica dispensado da obrigatoriedade de exames que comprovem a doença, exigidos até então para animais que participam de leilões, exposições, atividades esportivas ou que viajam para fora do Estado. A única restrição, segundo o diretor do Defis, Felisberto Baptista, é com relação a viagens internacionais . Até o dia 31 de janeiro de 2005 os eqüinos não vão poder ser comercializados ou participar de exposições em outros países, pois estão condicionados às regras internacionais.