Brasília, 2/12/2004 (Agência Brasil - ABr) - Os 54 jovens do programa Agente Jovem que participam do Seminário Único de Assistência Social (Suas) aproveitaram a oportunidade para conhecer melhor a capital do país. O coordenador geral de Regulação das Ações de Proteção Social Básica e responsável pelo programa, José Eduardo de Andrade, disse que a participação deles serve para avaliar o funcionamento do projeto, realizado pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate às Fome.
"É importante porque significa poder ouvir jovens das capitais e das cidades de pequeno porte de todos os estados que participaram, durante o ano de 2004, do Projeto Agente Jovem de Desenvolvimento Humano e que vão trazer suas experiências. Aquilo que foi bom, que eles consideram que deve continuar, que guardarão para suas vidas e os impactos que o projeto Agente Jovem teve na vida de cada um deles"
O Agente Jovem é uma ação de assistência social voltado para a população entre 15 e 17 anos, que visa ao desenvolvimento pessoal, social e comunitário dos jovens. O programa é vinculado à Secretaria Nacional de Assistência do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate á Fome e realizado em parceria com estados e municípios, responsáveis pela seleção dos jovens, realização e acompanhamento das atividades. Atualmente, 56.763 jovens, de 1.077 cidades, estão no programa.
Para participar do seminário em Brasília, foram escolhidos dois representantes de cada estado e dois do Distrito Federal. Gislane Muller Duarte, de 16 anos, participa do programa no Rio Grande do Sul e diz que os jovens são capacitados para agir na comunidade: "É uma oportunidade para o jovem entrar no mercado de trabalho. Aprendi muitas coisas sobre vários assuntos, como evitar gravidez na adolescência, sobre drogas, políticas, a inserção do jovem na sociedade e sobre políticas públicas."
Para Rainel Sobrinho, 17 anos, participante do programa em Tocantins, um dos aspectos importantes do projeto é colocar em prática o que é ensinado no Agente Jovem: "Nós podemos orientar as pessoas que se prostituem e que se drogam; educá-las e instruí-las, dizendo que o que elas fazem não é correto".
Cada participante recebe uma bolsa no valor de R$ 65 durante os doze meses em que participar do programa e agir na comunidade. Os jovens também recebem capacitação teórica e prática e são preparados para serem inseridos no mercado de trabalho.