Gil diz que saída de Lessa não deverá alterar relação com o BNDES

19/11/2004 - 17h05

São Paulo, 19/11/2004 (Agência Brasil - ABr) - O ministro Gilberto Gil disse hoje que o entrosamento entre o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o ministério da Cultura deve continuar, apesar da saída do economista Carlos Lessa. Segundo Gil, é muito boa sua relação com o ministro do Planejamento, Guido Mantega, que assumirá na segunda-feira (22) a presidência do banco, e isso permitirá dar continuidade aos projetos que já estavam em discussão na gestão de Lessa.

"São projetos, programas que estão desenhados dentro de uma linha de políticas públicas adotada pelo governo. Além do mais, nossa relação pessoal com o ministro Mantega é muito boa. Tudo indica que nós vamos transportar essa relação para o plano da interação entre o ministério da Cultura e o banco de desenvolvimento", afirmou.

Gil ressaltou que a liberação de mais recursos para o ministério da Cultura não é responsabilidade do ministério do Planejamento nem do BNDES, e sim do ministério da Fazenda, que define o orçamento anual para cada setor. Sobre a gestão de Lessa, disse ter rendido bons frutos para o ministério da Cultura, que devem ser mantidos na gestão de Mantega: "Na gestão de Lessa no BNDES, nós fizemos alguns convênios importantes que vão significar mais recursos na área de cinema. Temos programas interessantes de bibliotecas populares na área de inclusão social. Agora, nós temos de continuar defendendo nossos projetos com o Guido Mantega."