Rio, 8/11/2004 (Agência Brasil - ABr) - O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) subiu para 0,26% no período de sete dias encerrado em 3 de novembro, ante a taxa de 0,10% da semana anterior, conforme divulgou a Fundação Getúlio Vargas.

Apenas os preços do grupo Habitação apresentaram desaceleração na taxa, que passou de 0,37% para 0,35%. Os grupos que apresentaram as maiores altas foram Vestuário (de 0,80% para 1,20%), Transportes (de 0,75% para 1,11%) e Alimentação (de -0,76% para -0,43%). Juntos, esses grupos representam 45% das despesas familiares.

De acordo com o coordenador do IPC-S, André Braz, a contribuição do grupo Alimentação foi a que mais cresceu em relação à ultima apuração. Nesse grupo, oito itens apresentaram acelerações em suas taxas, representando 40% das despesas familiares com alimentos. Os que mais subiram foram arroz e feijão (de 0,12% para 0,64%), aves e ovos (de 0,27% para 0,45%) e hortaliças e legumes (de -10,62% para -7,93%).

No grupo Vestuário houve uma interrupção no ciclo de desacelerações que vigorou nas últimas três semanas. Os principais destaques foram roupas (de 0,99% para 1,53%) e calçados (de 0,52% para 0,87%). Em Transportes o responsável pela aceleração foi o subgrupo Combustíveis e Lubrificantes por causa dos reajustes nos preços da gasolina (de 1,69% para 2,45%), álcool combustível (de 4,23% para 6,11%) e óleo diesel (de 0,53% para 1,35%).

Todas as 12 capitais pesquisadas apresentaram aceleração em suas taxas, sendo que a maior inflação foi em Goiânia (1,17%) e a menor (-0,41%) em Recife. No Rio de Janeiro o IPC-S ficou em 0,19% e em São Paulo em 0,49%.