Alana Gandra
Repórter da Agência Brasil
Rio - São Paulo, com 25%, e Rio de Janeiro, com 19%, foram os estados com o maior número de representantes dentre os 7,743 mil agentes de viagens inscritos no 32º Congresso Nacional de Turismo e Feira das Américas 2004. Os dois eventos, promovidos pela Associação Brasileira de Agências de Viagens (Abav), terminam hoje, no Riocentro.
Desde a abertura, no dia 21, participaram do congresso e da feira 18,343 mil pessoas, incluindo 4,586 mil congressistas e 6,314 mil expositores, 4,8% mais do que no ano passado. Segundo a direção da Abav, o resultado atendeu à expectativa, que era superar a meta traçada inicialmente de 18 mil participantes. Pela primeira vez em sua história, a feira da Abav foi aberta ao público neste sábado. A experiência deverá ser incorporada ao evento nos próximos anos. O número de delegações estrangeiras (34) foi estável em relação ao ano passado (33).
Junto com o balanço das atividades a Abav anunciou a assinatura do contrato com o Riocentro para realizar ali os próximos congressos, em 2005, 2006 e 2007. No próximo ano, a organização do evento planeja ampliar a área ocupada, para abrigar mostras culturais, folclóricas e de gastronomia, entre outras atividades.
Os participantes divulgaram a Carta Abav 2004, que traça os rumos do trabalho dos agentes de viagem em 2005. O novo ciclo será compromissado com tecnologia de ponta e novos conhecimentos, de modo a otimizar os negócios do setor. O documento estabelece como objetivos principais a certificação profissional do agente de viagem; busca de novos negócios que possibilitem o incremento da rentabilidade das agências de turismo; interação com toda a cadeia do turismo para que sejam encontradas soluções negociadas para os problemas comuns de mercado; apoio aos movimentos de redução da carga tributária; manutenção de gestões junto ao Congresso nacional para aprovação da lei que regulamenta a atividade e a lei geral de turismo.
Também terão prioridade a continuidade de negociações com as empresas aéreas no sentido de buscar um acordo que encerre as disputas sobre o pagamento de comissões da venda de passagens aéreas; a articulação com outros setores para criação de condições adequadas de segurança ao turista e o desenvolvimento de atividades culturais que estimulem a visitação de turistas brasileiros e do exterior nas metrópoles e cidades de destino turístico.
