Rio, 14/10/2004 (Agência Brasil - ABr) - A Incubadora de Empresas da Coordenação de Programas de Pós-Graduação em Engenharia (Coppe), da Universidade Federal do Rio de Janeiro, completa 10 anos de existência com a previsão de um faturamento recorde neste ano – R$ 40 milhões – para o seu conjunto de empresas residentes e graduadas. E para 2005 a perspectiva é de aumento para até R$ 55 milhões.
A gerente da Incubadora da Coppe/UFRJ, Regina Faria, acrescentou que no momento são 12 as empresas residentes e 23 as graduadas. O tempo máximo de permanência na incubadora é de três anos e a tendência é de não dar prorrogação desse prazo, a não ser em casos especiais.
Segundo Regina Faria, quanto mais inovadoras são as tecnologias, mais difícil se torna a entrada no mercado, para as empresas incubadas. Na área de informática, por exemplo, o tempo médio pelo critério internacional é de dois anos, enquanto no setor tecnológico a demora pode chegar a oito anos. No caso de tecnologias muito novas e dependendo do grau de percepção de dificuldades das empresas, a Incubadora da Coppe/UFRJ oferece suporte em marketing, planejamento financeiro, assessoria de imprensa e área jurídica.
As empresas residentes na Incubadora da Coppe/UFRJ têm seu maior foco em áreas vocacionais da própria universidade, como a cadeia petrolífera, meio ambiente, tecnologia da informação e informática. Novo edital prevê o recebimento de mais quatro empresas emergentes da área tecnológica, revelou a gerente do projeto.
Nesses 10 anos de existência, foram lançados mais de 90 produtos, processos e serviços, gerando cerca de 350 empregos. Um terço dessas pessoas, destacou Regina Faria, tem mestrado e doutorado. "São empregos qualificados, difíceis de encontrar no mercado", esclareceu, acrescentando que nas empresas residentes elas têm oportunidade de aplicar seu conhecimento.