Brasília – Foi aprovado nesta quinta-feira (07), pela Comissão Especial dos Mortos e Desaparecidos Políticos, o pedido de indenização feito pelos familiares do alfaiate Geraldo da Rocha Gualberto. Ele foi vítima do massacre de Ipatinga, ocorrido em sete de outubro de 1963. Na época acontecia uma grande passeata dos trabalhadores da Usiminas que estavam em greve. Geraldo não estava envolvido na manifestação, mas foi baleado durante o tumulto.

Segundo a mãe de Geraldo, Selma da Rocha Gualberto, seu filho foi ferido e morto quando foi atingido por tiros disparados por integrantes da Polícia Militar do Estado de Minas Gerais contra os grevistas da Usiminas. De acordo com o processo aprovado, mesmo não tendo sido morte ou desaparecimento por motivo político, a Lei 10.875/04 reconhece como responsabilidade do Estado casos de pessoas que foram mortas durante passeatas e manifestações reprimidas pela polícia, no período de dois de setembro de 1961 a cinco de outubro de 1988.

Com informações da Secretaria Especial de Direitos Humanos