Cristiane Ribeiro
Repórter da Agência Brasil
Rio - O número de residências com microcomputador aumentou em 11,4% de 2002 para 2003, percentual muito superior aos constatados para os demais bens duráveis, como televisão, rádio, geladeira e máquina de lavar roupa. É o que mostra a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios 2003 (PNAD – 2003), divulgada hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Assim mesmo, das 49,2 milhões de residências brasileiras, apenas 7,5 milhões (15,3%) têm microcomputador e destas, 5,6 milhões (11,4%) têm acesso à internet. De 2002 para 2003, o número de domicílios com computador ligado à internet aumentou 14,5%, mas esse percentual foi inferior ao registrado de 2001 para 2002, de 23,5%.
A existência de computador em residências foi incluída na PNAD em 2001, quando o IBGE constatou que 12,6% dos domicílios tinham esse equipamento. No ano seguinte (2002), o microcomputador já estava presente em 14,2% dos lares brasileiros.
Já a taxa de crescimento do número de domicílios com rádio em 2003 ficou igual a do total de domicílios (3,3%) e próxima à taxa referente ao número de casas em que havia televisão (3,4%). Segundo a pesquisa, a participação de residências com rádio estava em 85,1% em 1993, chegou a 90,4% em 1996 e 1998 e caiu para 87,8% em 2003, enquanto o percentual de domicílios com televisão cresceu continuamente, passando de 75,8% em 1993 para 90,0% em 2003.