Shirley Prestes
Repórter da Agência Brasil
Porto Alegre – Violências físicas, sexuais e psicológicas contra crianças, adolescentes e mulheres, estão entre as denúncias mais freqüentes registradas no primeiro mês de funcionamento do Centro de Atendimento às Vítimas da Violência (CRVV), nesta capital. Segundo a coordenadora da entidade, Kátia Espósito, das 85 ocorrências registradas desde a inauguração do CRVV, em agosto, 44 foram relativas à violência; 15, à discriminação e outras 19, à busca por orientação.
Porto Alegre é uma das cinco capitais brasileiras que tem um CRVV, em parceria com o Governo Federal, para prestar orientações e acompanhamento psicológico, social e jurídico às vítimas de violações de direitos. Segundo a Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Segurança Urbana (SMDHSU), documento da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres mostra que 300 mil relatam serem agredidas fisicamente por seus maridos ou companheiros, a cada ano.
O Centro Integrado diagnostica e orienta a população sobre direitos e possibilidades de defesa em casos de crime e de violência de qualquer tipo. Ele conta com uma equipe de assistentes sociais, psicólogos e advogados que formalizam as denúncias e as encaminham para a resolução, na rede de atendimento das secretarias da Prefeitura, centros de saúde, delegacias de polícia e defensoria pública.
O CRVV da capital gaúcha funciona na atual sede da Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Segurança Urbana (Rua João Alfredo nº 607, 3º andar, salas 406 e 407), e pode ser acionado pelo telefone 0800-6420100 ou 153, e pela Internet, no site www.portoalegre.gov.br/smdhsu.