Salvador, 16/8/2004 (Agência Brasil - ABr) - A elaboração de políticas públicas para o financiamento do setor de abastecimento de água e de tratamento de esgoto no Brasil e nos países do Cone-Sul (Argentina, Bolívia, Chile, Paraguai e Uruguai) é o principal foco do Seminário "Financiando Serviços de Água e Esgotos no Cone Sul: Desafios, Opções e Limites", promovido nesta segunda e terça-feiras (17) pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e pela Associação das Empresas de Saneamento Básico Estaduais (Aesb).
"Queremos analisar experiências sul-americanas e ver como podemos contribuir para melhorar os serviços de água e esgoto também no Brasil", disse o Superintendente da Aesb, Walder Suriani.
A Organização das Nações Unidas (ONU) prevê que todos os países do Cone-Sul reduzam o déficit dos serviços de saneamento básico pela metade até 2015 e ainda universalizem os serviços até 2025. "Os organismos internacionais, como o BID, estão preocupados em ajudar os países a atingir as metas da ONU", explicou o superintendente.
Para o presidente do BID, Enrique Iglesias, o financiamento de serviços de água e esgoto está na agenda prioritária do banco. Ele lembrou que o primeiro empréstimo realizado pelo BID, em 1941, foi para reconstruir o sistema de abastecimento de água em Arequipa (Peru), que havia sido danificado por um terremoto.