Arthur Braga
Repórter da Agência Brasil

São Paulo - "O governo não pressionou nem para instalar a CPI (do Banestado), nem para acabar", afirmou hoje, em São Paulo, o ministro da Coordenação Política e Assuntos Institucionais, Aldo Rebelo. Para o ministro, como toda a CPI tem um prazo, e a do Banestado já tem um ano de duração, já pode elaborar o relatório final.

"A elaboração do relatório final exige um período de discussão e apreciação. Portanto não há nenhum tipo de pressão do governo", reafirmou Rebelo.

Indagado se o vazamento de informações por meio de documentos da CPI do Banestado preocupa o governo federal, Rebelo disse que os vazamentos "preocupam a sociedade, as instituições, o Senado Federal e o Congresso Nacional. Como o governo integra a sociedade, essa preocupação também é do governo. Mas é uma preocupação de caráter difuso, ou seja, como preocupação da sociedade brasileira".

Rebelo lembrou que o presidente da CPI do Banestado, senador Antero Paes de Barros, chegou a dizer que parte das informações vazadas nem constam na CPI, ou seja, não saíram da própria CPI. "E isso rigorosamente é o que precisa ser apurado", disse.