Brasília, 4/8/2004 (Agência Brasil - ABr) - O diretor-superintendente da Associação dos Transportes Interestaduais (Abrati), José Luiz Santolin, justificou hoje, durante entrevista ao programa Revista Brasil, da Rádio Nacional AM, as dificuldades que as empresas de ônibus vêm encontrando para cumprir o Estatudo do Idoso, no tocante à determinação sobre a gratuidade de dois assentos nos ônibus destinados aos idosos.
Segundo o diretor, a Associação não é contra o estatuto ou contra os idosos. Apenas recorreu à Justiça alegando possíveis falhas na legislação. Entre elas citou a falta de uma identificação ou habilitação do idoso. Justificou que o passageiro deveria ter um cadastro, uma carteira que comprove, realmente, o direito ao benefício.
Além de apresentar outros argumentos que vão desde a compra dos bilhetes até à identificação do idoso - os documentos são apresentados ao vendedor das passagens - ele também cita o problema econômico, já que as empresas teriam prejuízos financeiros em seus serviços com o beneficio.
Santolin sugeriu a criação de uma fonte de financiamento para o benefício, caso contrário as empresas seriam obrigadas a repassar o prejuízo aos outros usuários do transporte, aumentando o preço da passagem.