Fabiana Uchinaka
Repórter Agência Brasil
São Paulo - A queda nas contratações da construção civil no Estado de São Paulo foi uma das principais razões para a desaceleração do ritmo de recuperação do nível de emprego desse setor no país, segundo o vice-presidente de Economia do SindusCon-SP, Eduardo Zaidan.
"A região sudeste é responsável por 56% do emprego formal da construção civil no Brasil. São Paulo sozinho responde por cerca de 30% desses postos e essa foi uma região que não apresentou um bom desempenho", diz Zaidan.
Dos 1,22 milhão de trabalhadores formais registrados na construção civil brasileira em junho deste ano, 364 mil estavam em São Paulo. A diminuição no ritmo de crescimento do nível de emprego no estado é evidente na comparação com o mês anterior. Em junho, 904 vagas foram abertas em São Paulo – 0,25% a mais que em maio. Na comparação de maio com abril, o crescimento foi de 0,82% e 2,9 mil novos postos ficaram disponíveis.
Os dados são do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP) e da Gvconsult, com base em pesquisa do Ministério do Trabalho. No acumulado do semestre, o emprego na construção civil paulista apresentou alta de 0,82% em relação ao mesmo período do ano passado, com 18 mil vagas criadas. Em média, o setor disponibilizou 2,9 mil novas vagas por mês.
Na região metropolitana da capital, o emprego voltou a cair em junho. Foram 247 vagas fechadas. Também registraram queda a região da Baixa Santista e Litoral, a Centro-Leste do estado, onde fica Campinas, e a Oeste, onde fica Presidente Prudente.