Gabriela Guerreiro
Repórter da Agência Brasil

Brasília - O novo embaixador dos Estados Unidos no Brasil, John Danilovich, desembarcou na manhã de hoje em Brasília para assumir o cargo de representante dos EUA no país. O embaixador fez uma rápida declaração à imprensa no Aeroporto Internacional de Brasília e disse que fará o melhor que puder para "aperfeiçoar, fortalecer e melhorar de forma construtiva" as relações entre o Brasil e os Estados Unidos. "Este é um momento importante nas relações bilaterais. Há muitos assuntos para se discutir mas seria pouco apropriado responder a qualquer pergunta agora porque ainda não apresentei as minhas credenciais (ao presidente da República)", afirmou.

O novo embaixador disse estar honrado em representar o presidente George W. Bush no Brasil, e lembrou que os EUA foram o primeiro país a reconhecer a soberania do Brasil em 1822. "Desde então, as duas grandes nações do hemisfério ocidental se empenharam intensamente em prol do bem estar político, social e econômico de seus cidadãos", ressaltou. John Danilovich disse ainda que os Estados Unidos compartilham com o Brasil "objetivos e princípios comuns".

O novo embaixador desembarcou acompanhado da esposa Irene e do filho Alexander. Bem-humorado, ele encerrou o seu pronunciamento dando parabéns ao Brasil por ter vencido a Copa –sem deixar claro se estava se referindo à recente conquista da Copa América na semana passada ou à Copa do mundo em 2002.

John Danilovich substitui Donna Hrinak, que permaneceu por dois anos como representante dos EUA no Brasil. O novo embaixador é amigo pessoal do presidente Bush e tem como uma de suas principais missões aproximar os dois países e garantir a consolidação da Área de Livre Comércio das Américas (ALCA).

Antes de se tornar embaixador no Brasil, Danilovich foi embaixador dos EUA na Costa Rica. Ele integra os quadros do Partido Republicano e ajudou a arrecadar fundos para o atual presidente norte-americano durante a campanha eleitoral de 2000. As relações de Danilovich com a família Bush tiveram início ainda no governo do pai George Bush que, durante o seu mandato presidencial, o indicou para ocupar o Comitê Diretor do Canal do Panamá, em 1991.