Liésio Pereira
Repórter da Agência Brasil
São Paulo - O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Luiz Fernando Furlan, considera as restrições da Argentina aos produtos eletroeletrônicos produzidos no Brasil como um problema menor diante da dimensão das relações comerciais entre os dois países.
"É um problema menor porque representa uma parcela muito pequena do intercâmbio bilateral. Às vezes, um pequeno calo no dedinho do pé acaba sendo um problema prioritário para quem está sentindo a dor", afirmou.
Segundo Furlan, o assunto acabou repercutindo na imprensa mais do que realmente significava.
"Houve até quem falasse na "guerra das geladeiras", o que não faz nenhum sentido".
O ministro destacou que as negociações entre os técnicos do governo e do setor privado dos dois países trouxeram "um pouco de bom senso nessa conversa, sabendo que a solução é mais ampla, de longo prazo, com discussão de políticas de desenvolvimento, redução de assimetrias, convergências em relação à atração de investimentos, e isso não se resolve no calor de uma disputa setorial".