Quebradeiras de côco de babaçu querem lei especial, na conferência das mulheres

15/07/2004 - 10h22

Brasília, 15/7/2004 (Agência Brasil - ABr) - Aproximadamente duas mil mulheres estão reunidas no Clube do Exército, para a 1ª Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres. A delegada Maria Geruza Rocha, do Movimento Interestadual das Quebradeiras de Coco dos estados do Maranhão, Pará, Tocantins e Piauí, tem suas reinvidicações para fazer durante a Conferência. Gerusa reivindica a aprovação de Lei do Babaçu Livre, pelo Congresso Nacional, e diz que foram comprovadas 63 utilidades para o babaçu - entre elas a venda da amêndoa, que fica no interior do côco, a produção de óleo, sabão e sabonete. Além disso, a luta de Gerusa é pelo benefício da Previdência Social e um política de saúde para as mulheres quebradeiras de côco.

Segundo Gerusa, além de servir para produzir cosméticos, o óleo de côco serve como combustível para veículos por proporcionar menos poluição. Pelo menos 500 mulheres vivem do côco do babaçu nos estados do Maranhão, Piauí, Pará e Tocantins.