Melhora da economia leva BB a reduzir juros do crédito pessoal

15/07/2004 - 18h22

Paulo Montoia

Repórter da Agência Brasil

São Paulo - O Banco do Brasil anunciou hoje uma redução média de 0,5% de suas taxas mensais de juros para as principais linhas de crédito pessoal. Segundo o comunicado do Banco, a redução foi possível devido à "da melhoria do cenário externo e à retomada do crescimento econômico do país" e "à melhoria do ambiente macroeconômico". Segundo a nota oficial, "as novas taxas de juros dão continuidade à estratégia de ampliação da base de clientes".

Em algumas linhas de crédito, foram reduzidas as taxas mínimas e máximas; em outras, as taxas máximas foram mantidas. No Crédito Direto ao Consumidor (CDC), as taxas caíram de 2,49% e 4,99%, respectivamente, para 1,90% e 4,49%. No cheque especial, os juros mínimos baixaram de 2,49% para 1,85% e os máximos foram mantidos em 7,33%. Finalmente, no cartão, as taxas baixaram de 2,33% e 7,33% para 2,30% e 6,99%.

Indagado sobre como o Banco consegue reduzir as taxas de crédito enquanto o Copom mantém a taxa Selic, o gerente-executivo da Diretoria de Varejo do Banco, Denílson Molina, em Brasília, explicou que os cenários econômicos externo e interno sinalizam baixo risco de inadimplência futura.

"Os cenários externo e interno melhoraram. Aqui, inflação baixa, recuperação dos níveis de emprego, superávits da balança comercial. No exterior, manutenção de taxas de juros baixas no mercado americano e europeu. O risco deve diminuir e não subir", o diretor do Banco do Brasil.
Além disso, o Banco do Brasil está procurando ampliar sua base de clientes. "Nos próximos dias deveremos ultrapassar a marca de 20 milhões de clientes", calcula Molina.