Gabriela Guerreiro
Repórter da Agência Brasil

Brasília – A baixa expectativa de vida da população brasileira em 2002, de 68 anos, foi o indicador brasileiro no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) que mais influenciou a colocação do Brasil na 72ª posição entre os 177 países e territórios analisados pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento Humano (PNUD). Na comparação da expectativa de vida da população brasileira isoladamente, o Brasil ocupou a 111ª posição no ranking.

A análise isolada da educação, o Brasil ocuparia a 62ª. Na renda em separado, o país estaria em 63ª. As duas, portanto, deixariam a colocação brasileira em níveis mais altos na lista. O IDH é calculado com base nos indicadores de educação, expectativa de vida e renda da população. O tripé é considerado pelas Nações Unidas como os indicadores essenciais para medir o quanto um povo está desenvolvido. A idéia da ONU, segundo o assessor para o Desenvolvimento Humano Sustentável do PNUD, José Libanio, é justamente utilizar uma metodologia simples para garantir resultados concretos para análise. "Eles são o mínimo que uma população precisa: se tem acesso ao conhecimento, se tem uma vida saudável, ou se tem dinheiro no bolso para manter uma vida digna", ressalta José Libânio em entrevista exclusiva à Agência Brasil.