Lupi Martins
Repórter da Agência Brasil

Porto Alegre - Um grupo de agricultores assentados na região oeste do Rio Grande do Sul, que invadiu, de manhã, a sede da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) no município de Candiota, a 350 quilômetros de Porto Alegre, desocupou o prédio no fim da tarde. Os agricultores exigiam agilidade por parte da Emater na liberação de laudos para a obtenção de financiamentos do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e do RS Rural, programa estadual de financiamento.

Depois de reunião com o gerente do escritório da Emater, Bento Lopes, com o titular do Gabinete de Reforma Agrária e Cooperativismo do governo do estado, Wulmar Leite, e o prefeito de Candiota, Odilo Dal-Molin, os agricultores deixaram o prédio. Segundo Bento Lopes, o encontro foi positivo porque ficaram bem encaminhadas as questões reivindicadas pelos agricultores.

Já o acampamento montado há cinco dias no pátio da Receita Federal, no centro de Porto Alegre, por cerca de 500 integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), foi parcialmente destruído pelo temporal do último fim de semana. Algumas barracas e colchões foram inutilizados pelo vento, a chuva e o barro. Lideranças do movimento apelaram às autoridades para a distribuição de agasalhos, roupas de cama, comida e remédios. Os sem-terra reivindicam agilidade no assentamento de 700 famílias no Rio Grande do Sul.
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GA