Juliana Andrade
Repórter da Agência Brasil
Brasília - A mobilização da sociedade em torno da proibição do comércio de armas de fogo no país será um dos assuntos debatidos durante a IX Conferência Nacional dos Direitos Humanos, que começa hoje e termina na próxima sexta-feira (2). Segundo o ministro-chefe da Secretaria Especial dos Direitos Humanos, Nilmário Miranda, no encerramento do encontro haverá um evento para marcar o início da campanha nacional voltada à proibição da venda de armas, objeto de um referendo popular a ser realizado em outubro de 2005.
"Nós vamos defender que seja proibido o comércio de armas, que têm feito muito mal ao Brasil. Dos 50 mil homicídios que ocorrem no país por ano, metade vem da existência de armas, a
maior parte ilegal. Conflitos que não deveriam ter armas em hipótese nenhuma acabam em tiros, mortes, violência extrema", observou Miranda, em entrevista ao programa NBr Manhã, da TV
NBR, o canal a cabo da Radiobrás.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva abrirá a conferência, que será realizada no auditório Nereu Ramos da Câmara dos Deputados.