Brasília - O Mercosul Cultural já adota o termo e os princípios do programa das indústrias criativas, propostos na 18ª reunião de ministros, encerrada ontem (24) pelo ministro da Cultura, Gilberto Gil, em Puerto Igazú, na Argentina. O tema já havia sido discutido durante a 11ª reunião da Conferência das Nações Unidas para o Comércio e o Desenvolvimento, até o dia 18, em São Paulo.
As indústrias criativas permitem aos países contar suas histórias, projetar suas próprias imagens e compartilhar seus desafios e aspirações, sugerindo que os 'bens criativos" não são como outros bens (automóvel, bicicleta, por exemplo), no sentido de que eles contribuem para a maior integridade da Nação.
Ao final do encontro, foi passada ao governo brasileiro a responsabilidade de comandar, até o final dos próximos cinco meses, a Secretaria Pro-Tempore do Mercosul Cultural. A 19ª reunião será no Brasil, em novembro.
Outro resultado da reunião da Argentina diz respeito à unificação das culturas dos países participantes do encontro. Ficou decidida a publicação de uma coleção a ser formada por quatro livros de cada país do Mercosul – três de ficção e um de História. Uma comissão técnica vai se encarregar de montar a coleção.
Integram o Mercosul Cultural o Brasil, a Argentina, o Uruguai e o Paraguai, além dos países associados Chile, Bolívia e Peru.
As informações são do Ministério da Cultura