Elisângela Cordeiro
Repórter da Agência Brasil
São Paulo - A meta do Ministério da Saúde é atender, até o fim do ano, 1.700 municípios com a entrega de ambulâncias para o Serviço de Atendimento Móvel de Urgências (Samu//192). O anúncio foi feito pelo ministro Humberto Costa. O programa do governo federal prevê a renovação e ampliação da frota, além do repasse de recursos para quem aderir ao sistema. Estão previstos para 2004 investimentos no Samu no valor de R$ 297 milhões em todo o país.
O município de São Paulo recebeu hoje do Ministério da Saúde 52 novas ambulâncias, que somadas a outras entregues anteriormente, totalizam 142 unidades. Com isso, a cidade passa a atender o parâmetro do ministério de manter uma ambulância para cada 100 mil habitantes. Ao aderir ao programa, a capital paulista passa a receber do governo federal ajuda mensal de R$ 1,4 milhão.O Samu tem como finalidade reduzir o número de óbitos, o tempo de internação em hospitais e as seqüelas decorrentes da falta de socorro precoce. De acordo com o secretário municipal de Saúde, Gonzalo Vecina Neto, o tempo médio para chegar ao ponto de atendimento pode cair na cidade de 15 para 12 minutos.
Humberto Costa negou que São Paulo tenha sido privilegiada ao receber as ambulâncias. Segundo ele, a cidade atendeu aos requisitos para receber o serviço – participar do Samu e ter um projeto aprovado. "São Paulo preencheu os critérios do projeto nacional Samu. Estamos atendendo as cidades governadas por todos os partidos: PFL, PMDB, PSDB, PT, todos eles", destacou.
A prefeita Marta Suplicy, candidata à reeleição, reiterou que não está em campanha. "São coisas que o governo tem de fazer. A gente teve competência de estar no programa. Fico contente por não sermos banidos, porque é ano eleitoral, não temos por que prejudicar a população de São Paulo", afirmou.