Rio, 21/6/2004 (Agência Brasil - ABr) - A troca de informações entre os Fundos de Pensão estrangeiros e brasileiros tem favorecido o aumento de interesse do mercado externo no Brasil. A avaliação é do presidente da Fundação Petrobrás de Seguridade Social (Petros), Wagner Pinheiro . Ele explicou que desde o ano passado têm sido freqüentes as viagens de diretores dos Fundos nacionais ao exterior.

Os investimentos dos Fundos de Pensão no Brasil, de acordo com os valores de março deste ano da Secretaria de Previdência Complementar do ministério da Previdência Social, chegam a R$ 221 bilhões 684 milhões, o correspondente a 16,2% do Produto Interno Bruto . Esse relacionamento entre investidores do Brasil e de outros países deve se ampliar com o 2º Seminário Internacional de Fundos de Pensão, que acontecerá nos dias 6 e 7 de julho, no Rio de Janeiro.

As perspectivas e novos rumos do setor, além do cenário econômico, estarão em debate no encontro.Já na primeira palestra após a abertura pelo ministro da Previdência Social, Amir Lando, o economista chefe da Goldman, Sachs & Inc., Jim O’Neill apresentará um estudo da consultoria americana para a economia mundial até 2050, analisando principalmente, o desempenho do Brasil, Rússia, Índia e China.

O ministro da Fazenda Antônio Pallocci e o presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento, Enrique Iglesias falarão sobre Mercados Emergentes, destacando a política fiscal , os investimentos e o desenvolvimento sustentado no Brasil. Ao ministro do Planejamento Guido Mantega caberá explicar os projetos de Parceiras Público-Privadas (PPP), que estão despertando interesse nos Fundos Nacionais para novos investimentos.

O presidente da Petros destacou ainda que pela primeira vez vai ser realizado em um país do hemisfério sul o Seminário Sobre Governança Corporativa. O encontro vai acontecer nos dias seguintes (8 e 9 de julho) .