Senadores da base recebem explicações sobre o mínimo de R$ 260

15/06/2004 - 17h03

Brasília, 15/6/2004 (Agência Brasil - ABr) - Senadores dos partidos da base do governo estão reunidos neste momento, no gabinete da liderança do PMDB, com o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Bernard Appy, e o secretário de Política Econômica, Marcos Lisboa. Os técnicos da equipe econômica estão no Senado para mostrar aos parlamentares a inviabilidade de se aumentar o salário mínimo acima dos R$ 260 encaminhados ao Congresso por medida provisória pelo presidente Lula.

No primeiro dia de discussão da medida provisória no plenário, a oposição cobra do governo que o salário mínimo seja votado na próxima quinta-feira. Esta cobrança já foi feita pelos líderes do PSDB, Arthur Virgílio Neto (AM), e do PFL, José Agripino Maia, além da senadora Heloísa
Helena (PSOL/AL). Por um acordo de procedimentos, todas as matérias que chegam ao Senado para votação passam por três dias de discussões para se tentar um acordo. Se no terceiro dia não houver acordo entre os líderes a matéria vai a votação.

Com base neste procedimento adotado pela Mesa Diretora, os senadores cobraram que a MP do salário mínimo seja votada no máximo até quinta-feira. O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), anunciou que a matéria estará pronta para ser votada a partir de amanhã.