Mantega destaca em reunião ministerial as ações do governo em 2003

04/06/2004 - 19h03

Brasília, 4/6/2004 (Agência Brasil - ABr) - O governo investiu R$ 826,3 milhões na recuperação da malha rodoviária federal em 2003, 52,3% a mais do que em 2002. A informação foi dada pelo ministro do Planejamento, Guido Mantega, durante a reunião ministerial com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O ministro também informou que a Infraero aplicou no ano passado mais de R$ 450 milhões nos 65 aeroportos sob sua responsabilidade. Ele destacou que o país caminha para a auto-suficiência em petróleo. Disse ainda que as reservas provadas domésticas da Petrobras atingiram a marca de 12,6 bilhões de barris de óleo equivalente em 2003, volume 14% superior ao registrado no final de 2002.

Mantega revelou que houve uma expansão de 4,7 mil km nos sistemas de transmissão de energia elétrica em 2003, mais que o dobro do aumento nas linhas de transmissão em 2002. No ano passado, a capacidade nominal de energia elétrica instalada no país atingiu 80,1 megawatts, representando crescimento de 5,7% em relação a 2002.

Os bancos públicos retomaram sua função de agentes de desenvolvimento, segundo Guido Mantega. O estoque de operações de crédito do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal cresceu nominalmente mais de 20% em 2003, contra 8,7% dos bancos privados.

De acordo com Mantega, no governo Lula o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) passou a atuar seguindo a nova estratégia de desenvolvimento do país. Houve fortalecimento no apoio às micro, pequenas e médias empresas e na concessão de microcrédito. A estratégia de exportações passou a ter melhor coordenação, segundo o ministro.

Ele informou que o programa Brasil Exportador, lançado em novembro de 2003, com meta de US$ 100 bilhões de exportação para 2007, passou a coordenar 44 projetos e programas de vários órgãos do governo.

Entre as medidas institucionais para facilitar o comércio, o ministro mencionou portarias da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) que simplificaram e consolidaram as normas de importações e de exportações. Os mais de 80 atos que regulamentavam o comércio exterior (cerca de 200 folhas) foram substituídos por um único ato, com oito folhas.