Brasília, 4/6/2004 (Agência Brasil - ABr) - A criação do Programa Bolsa Família foi uma das mais importantes iniciativas do governo na área social, por ter racionalizado e unificado os programas sociais, melhorando sua eficiência. A avaliação foi feita pelo ministro do Planejamento, Guido Mantega, durante a reunião dos ministros com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Segundo o ministro, ao aumentar em 2003 o salário mínimo de R$ 240,00, o governo contribuiu para que as outras transferências de renda sem contribuição prévia crescessem 22%, muito acima da inflação. Em 2004, com o aumento do mínimo para R$ 260, e o aumento do salário família, permitirá que as transferências atinjam R$ 30 bilhões, aumento mais uma vez acima da inflação.
O estudo apresentado por Mantega mostra que no biênio 2003-2004 vão ser investidos 10 vezes mais recursos no Programa Saúde da Família do que entre 1995-1996 e três vezes mais que em 1999-2000. Na educação de jovens e adultos, a projeção é investir até o fim deste ano quase cinco vezes mais do que em 1999-2000 e mais que o dobro de famílias vão ser beneficiadas por Programas de Habitação, do que em 1995-1996 e 25% mais que em 1999-2000.
Os recursos aplicados em agricultura familiar em 2003-2004 serão sete vezes mais do que o aplicado em 1995-1996 e 65% mais que em 1999-2000. As aplicações em Saneamento Básico e Ambiental serão o dobro do período 1995-1996 e cinco vezes mais que em 1999-2000. O número de Operações do Programa de Geração de Emprego e Renda em 2003 foi sete vezes maior do que em 1999 e os gastos no programa mais que dobraram no período. As aplicações dos fundos setoriais de ciência e tecnologia cresceram 79% em 2003-4 em relação à média do período 2001-2002 conforme tabela mostrada pelo ministro do Planejamento.