Rio, 24/5/2004 (Agência Brasil - ABr) - Começou hoje, no Riocentro, a quinta edição da Bolsa Internacional de Turismo do Brasil (Brazil International Tourism Exchange). O evento reúne cerca de 300 operadores de países que nunca incluíram o Brasil em seus roteiros, como empresas da França e de nações africanas, e 180 expositores nacionais do setor. A bolsa de turismo deve gerar receita da ordem de U$ 480 milhões, a curto prazo. Desse total, o secretário de Turismo do Rio de Janeiro, Sérgio Ricardo de Almeida, espera atrair pelo menos 50% para o estado.
O diretor para Europa, Oriente Médio e África da Varig, uma das empresas idealizadoras da bolsa, Carlos Muzzio, disse que a perspectiva, a partir da elevada demanda pelo turismo, "é que o Brasil continue na crista da onda pelo menos por mais uns quatro anos". Os recentes fatos mundiais têm, segundo o executivo, beneficiado o Brasil, que é considerado um refúgio seguro, em vista do que está acontecendo no mundo. Além disso, o brasileiro e, em particular, o carioca, é reconhecido mundialmente pela hospitalidade e boa recepção ao turista estrangeiro, revelou.
Outro fato que incentiva o turismo no Brasil é o baixo custo. Hoje, com 15 euros, o turista internacional faz um "senhor almoço" numa churrascaria brasileira, enquanto esse mesmo valor na Europa dá apenas para um sanduíche e um cachorro quente. Um cafezinho na Europa está custando 2 euros, o que equivale a US$ 3,00, revelou Muzzio.
O evento deve estimular o turismo no Brasil em duas grandes vertentes, as viagens de incentivo ou de negócios, cujo planejamento e realização demoram cerca de dois anos, e o turismo de lazer, cujas viagens são imediatas. A Bolsa Internacional do Turismo Brasileiro será encerrada no dia 26.