Eduardo Mamcasz
Repórter da Agência Brasil
Brasília - Vender os serviços do Sistema de Vigilância da Amazônia (SIVAM), em convênios com os sete países que participam da Bacia Amazônica, a fim de diminuir a "pesada conta" do pagamento doe empréstimo junto ao Eximbank, foi proposta pelo Deputado Átila Lins (PPS-AM), ex-presidente da Comissão da Amazônia na Câmara Federal. O parlamentar falou ao programa Revista Amazônia, na Rádio Nacional da Amazônia.
O deputado também comentou o projeto apresentado por ele de revogação da lei que permite o abate de aviões clandestinos que se recusarem a se identificar quando forem abordados, no ar, pela Polícia Federal ou pela Força Aérea Brasileira, depois de rastreados pelo Sistema Sivam. Ele explicou que a idéia do projeto é justamente o contrário, ou seja, "forçar a regulamentação dessa lei para que ela não continue sendo inócua".
Na opinião do parlamentar, está havendo pressão contra a regulamentação sobre o abate de aviões que invadirem o espaço aéreo. "A lei do abate não foi regulamentada porque os Estados Unidos ameaçaram proibir a comercialização de qualquer material para avião que o Brasil por acaso venha a necessitar", afirmou Átila Lins. Ele explicou que a "lei do abate" não pode ser considerada como "pena de morte para quem estiver num avião clandestino". E garante que há procedimentos rígidos para o "abate", que seria feito somente em "extremada situação".