Nielmar de Oliveira
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - O Rio está sediando desde sexta-feira, o Congresso Mundial de Osteoporose, evento que reunirá até o próximo dia 18 especialistas de todo o mundo. O encontro é o maior do gênero já realizado voltado exclusivamente para a doença que atinge 15 milhões de brasileiros dos quais apenas 2% recebem tratamento adequado.
Na avaliação dos organizadores do Congresso, a América Latina vai passar, nos próximos anos, por um significativo aumento do número de fraturas osteoporóticas, em comparação com outras regiões do mundo, devido ao envelhecimento da população.
A osteoporose é uma doença que faz os ossos ficarem porosos e se quebrarem facilmente. Uma das doenças mais comuns e debilitantes, provoca dor, perda de movimento, inabilidade de desempenhar as atividades diárias e, em muitos casos, a morte. Uma em cada três mulheres acima de 50 anos terá fraturas osteoporóticas, bem como um em cada oito homens. A doença pode, até certo ponto, ser facilmente diagnosticada e há eficazes tratamentos disponíveis.
O Congresso está sendo presidido pelo reumatologista brasileiro Rubem Lederman. Ele acontece a cada dois anos e a última edição do evento foi em Lisboa, Portugal, em 2002, onde contou com mais de cinco mil médicos de todo o mundo.