Brasília - O plenário do Tribunal Superior Eleitoral marcou para amanhã (29) o julgamento do recurso, movido pelo Ministério Público Eleitoral, que pede a cassação do mandato do governador do Distrito Federal, Joaquim Roriz (PMDB), por suposto uso da máquina pública em favor de sua campanha à reeleição em 2002.
O vice-procurador-geral eleitoral, Roberto Gurgel, recomendou a cassação do diploma de Roriz por abuso de poder econômico e político. Gurgel acusa o governador de desviar dinheiro público por meio de contratos com o Instituto Candango de Solidariedade para duas empresas que teriam trabalhado em seu comitê eleitoral. Roriz responde a inquéritos criminais também no Superior Tribunal de Justiça.
Na hipótese de Roriz ser condenado, a vice-governadora, Maria de Lourdes Abadia (PSDB) também perderá o cargo. O TSE terá, então, que decidir sobre a necessidade de se convocar novas eleições na cidade, ou ainda se o candidato derrotado do PT, Geraldo Magela, que ficou em segundo lugar por uma diferença de 15 mil votos, poderá assumir o lugar de Joaquim Roriz.
A sustentação oral da defesa do governador será feita pelo advogado e ex-ministro da Corte, Pedro Gordilho.
As informações são do Tribunal Superior Eleitoral