Brasília, 28/04/2004 (Agência Brasil - ABr) - Os presidentes do grupo Gerdau, Jorge Gerdau, e da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Armando Monteiro, defenderam hoje um "aumento possível" para o salário do mínimo, desde que não gere impactos na economia ou force o governo a aumentar as taxas de juros.

"Infelizmente o governo deveria procurar manter o mínimo baixo para que os juros continuem descendo. Eu prefiro juros baixos, para que os empregos possam continuar sendo gerados", defendeu Jorge Gerdau.

Na avaliação do empresário, o país vive hoje um momento de cautela. "Quando a margem operacional é pequena, temos que ser conservadores", defendeu Gerdau.

Já o presidente da CNI aposta na responsabilidade do governo ao definir o novo valor. "Eu tenho certeza que o governo decidirá atento aos limites que são ditados hoje pela situação fiscal do país. Terá que ser uma decisão responsável, no sentido de poder oferecer aquilo que possa ser suportado pelo setor público sem criar uma situação de desequilíbrio ou agravar o desequilíbrio da Previdência e de entes públicos, como os municípios do país", disse Monteiro.